Mod.5 - Luz e Pigmento.

6. A cor como fenômeno visual.

        A sua influência cultural.

As culturas distintas possuem diferentes significados para determinadas cores.




O vermelho é designado como a cor do, o que naturalmente provoca uma reacção de atenção nos indivíduos. O luto é um exemplo para diferenciarmos a forma como cada país sangue tal momento. Nas várias artes, como por exemplo a pintura, a escultura, a arquitetura, a moda, a cerâmica, as artes gráficas, a fotografia, o cinema, o espetáculo, etc, a cor está sempre presente e gera emoções e sensações.

A cor transmite um sentido de vida e atrai o ser humano com determinadas harmonias de acordo especialmente com factores de civilização, a evolução do gosto e especialmente pelas suas influências. Através da teoria da cor, ficamos a conhecer as várias gamas cromáticas da sua aplicação e experimentação práticas, o que implicará ser aplicados conhecimentos que lhe permitirão descobrir e explorar por si mesmo o mundo das cores.



VERMELHO
Domina todas as cores. Trata-se de uma cor poderosa. Força, resistência, coragem, firmeza, sexualidade e saúde são atributos do vermelho. É a cor das pessoas sociáveis, passionais e gentis. Aumenta o calor da pele, a temperatura do corpo, acelera o coração, aumenta o ritmo respiratório, favorece a libertação dos hormônios e estimula a atividade sexual. Também é considerada muito auspiciosa, pois, na tradicional cultura chinesa, associa-se à sorte, felicidade e fama, qualidades ligadas ao elemento fogo. Atrai a atenção masculina, é excitante. Cor do fogo e do sangue, faz com que desviemos a atenção de nós mesmos para o mundo. É usado no Feng Shui, nas áreas do sucesso e do relacionamento.

Como usar: para aquecer, alegrar e atrair a atenção. Vista roupas ou acessórios vermelhos para aumentar seu magnetismo e poder de liderança. Evite o vermelho puro em quartos e salas de espera. Coloque detalhes dessa cor em ambientes onde se queira estimular os lucros e sucesso.

LARANJA 
Mistura de vermelho e do amarelo, tem as vibrações características dessas duas cores: poder e alegria. Cor da luxuria e do prazer, que atrai pessoas vistosas e que apreciam uma intensa vida social. O laranja é a cor da juventude, da força, do destemor, da curiosidade, estimula as cores frias e sua cor complementar é o azul. É uma cor sociável, que estimula otimismo, expansão, equilíbrio emocional e ambiente para a comunicação. Em tonalidades mais suaves, como o pêssego (rosa, amarelo e branco) representa atração e amor. Esse matiz favorece muito as pessoas solteiras, porque é uma cor que atrai.

Como usar: em espaços de criação, escritórios, cozinhas e salas de jantar.

AMARELO
É a cor da felicidade, da sabedoria e da imaginação. Uma forte tendência para essa cor revela pessoas que estão sempre em busca de novidade e auto-satisfação. Também é uma cor muito usada por pessoas perspicazes e brilhantes, com boa cabeça para os negócios e um forte senso de humor. É uma tonalidade que motiva, atrai progresso, simpatia, estabilidade, lealdade e alegria. Associado ao verão e aos tons dourados produzidos pelo Sol, o amarelo, usado num ambiente, estimula a comunicação, o bom humor e a socialização. Em salas de refeições estimula o apetite.

Como usar: boa cor para utilizar em ambientes religiosos e locais de criação intelectual.

PÚRPURA e ROXO
É uma mescla de vermelho e azul. Quando essa tonalidade apresenta mais pigmentos vermelhos do que azuis, é conhecido como púrpura. Quando tem mais pigmentos azuis que vermelhos, é conhecido como roxo. De qualquer forma, é um tom que indica nobreza, poder, autoridade. Certamente não é uma cor fácil de conviver em grandes quantidades, para além de que é preciso uma forte personalidade para a "sustentar". Se prefere entre as cores o púrpura ou o roxo, talvez tenha a mania da grandeza ou talvez seja mesmo grande!

Como usar: serve para marcar locais de poder - mas basta estofar uma cadeira ou uma almofada com essa cor, pois é muito poderosa e marcante. Para a utilizar em ambientes maiores, é melhor diluir a cor, até atingir tonalidades mais suaves como o lilás.

VIOLETA
O violeta é o purificador ideal, ele limpa as idéias. É estimulante para a natureza intuitiva (espiritual). O efeito do violeta é grandiosamente inspirador, sendo percebido nos grandes trabalhos de artes, música, poesia, pintura, etc., pois é um estimulante dos mais altos ideais humanos.

Como usar: em quartos de meditação, nas suas tonalidades mais suaves, ou em detalhes de decoração.

VERDE
Está entre o amarelo e o azul, no centro do espectro. Significa o equilíbrio entre as cores quentes e extrovertidas do espectro vermelho, laranja e amarelo e as cores frias e introvertidas do espectro azul, roxo e violeta. É a cor da harmonia e do equilíbrio. Simboliza a esperança, a renovação, fertilidade, crescimento e saúde. O verde acalma e ajuda a curar corações partidos. Em exagero, pode provocar raiva, inveja e imaturidade. É geralmente apreciado pelas pessoas gentis e sinceras. Podem ser pessoas discretas, modestas e pacientes.


Como usar: ótimo para quartos e casas de banho. Evite o verde puro perto de pacientes com câncer, pois ele estimula o crescimento das células.


        A cor na publicidade


A maior fonte de luz da natureza é o sol; sem luz não há vida, não há cores; as cores se formam quando a luz é decomposta dividindo-se em vários feixes luminosos. Sendo a cor um aspecto físico da natureza, a cor de um material é determinado pelos comprimentos de onda dos raios luminosos que as suas moléculas constituintes refletem. 

Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da superposição de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris.

 Aplicação das cores na Publicidade
Conforme a frequência, as cores causam estímulos diferentes e podem ser divididas em cores quentes ou frias. 

As cores mais suaves e discretas possuem um comprimento de onda mais curto e rapidamente mexe com os nossos sentidos mais elevados, os espirituais. São cores que acalmam a circulação do sangue esfriando assim a temperatura do corpo. 
Estas são as chamadas cores frias.

Já as cores quentes, que são cores que chamam mais a atenção, ficam mais em evidência, isto é, tem um alto poder de penetração. São cores com uma onda de frequência mais longa e lenta que envolvem os sentidos instintivos-materiais.



      
           Elementos da psicologia da cor.  







 Psicologia das cores.

A escolha das cores é fundamental para uma boa harmonia dos elementos de um site. Ela pode enfatizar textos, imagens e caracterizar especialmente os elementos da página. A cor exerce influência decisiva nos olhos dos seres humanos, afeta a atividade muscular, mental e nervosa. A combinação das cores afeta o psicológico e pode tornar um ponto importante no interesse do público em seu site.


As cores e os efeitos psicológicos.
Sensações visuais + significado:
  • Branco – pureza
  • Preto – negativo
  • Cinza – tristeza
  • Vermelho – calor, dinamismo
  • Rosa – graça, ternura
  • Azul – pureza, fé
Sensações Acromáticas

Branco: inocência, paz, divindade, calma, harmonia, para os orientais pode significar morte, batismo, casamento, cisne, lírio, neve, ordem, simplicidade, limpeza, bem, pureza.

Preto: sujeira, sombra, carvão, fumaça, miséria, pessimismo, melancolia, nobreza, seriedade. É expressivo e angustiante ao mesmo tempo. Alegre quando combinado com outras cores.
Cinza: pó, chuva, neblina, tédio, tristeza, velhice, passado, seriedade. Posição intermediária entre luz e sombra.

Sensações Cromáticas

Vermelho: guerra, sol, fogo, atenção, mulher, conquista, coragem, furor, vigor, glória, ira, emoção, paixão, emoção, ação, agressividade, perigo, dinamismo, baixeza, energia, revolta, calor, violência.

Laranja: prazer, êxtase, dureza, euforia, outono, aurora, festa, luminosidade, tentação, senso de humor. Flamejar do fogo.
Amarelo: egoísmo, ciúmes, inveja, prazer, conforto, alerta, esperança, flores grandes, verão, limão, calor da luz solar, iluminação, alerta, euforia.
Verde: umidade, frescor, bosque, mar, verão, adolescência, bem-estar, paz, saúde (medicina), esperança, liberdade, paz repousante. Pode desencadear paixões.
Azul: frio, mar, céu, horizonte, feminilidade, espaço, intelectualidade, paz, serenidade, fidelidade, confiança, harmonia, afeto, amizade, amor, viagem, verdade, advertência.
Roxo: fantasia, mistério, egoísmo, espiritualidade, noite, aurora, sonho, igreja, justiça, misticismo, delicadeza, calma.
Marrom: cordialidade, comportamento nobre, pensar, melancolia, terra, lama, outono, doença, desconforto, pesar, vigor.
Púrpura: violência, furto, miséria, engano, calma, dignidade, estima.
Violeta: calma, dignidade, estima, valor, miséria, roubo, afetividade, miséria, calma, violência, agressão, poder sonífero.
Vermelho-alaranjado: sexualidade, agressão, competição, operacionalidade, desejo, excetabilidade, dominação.
A escolha da cor sofre influência da moda, das tendências e da decisão do designer.

Harmonia e Contraste
Espaços em branco podem ser definidos como áreas que não contenham textos, imagens ou qualquer outro elemento gráfico. Saber balancear o conteúdo e o espaço em branco num site é a chave para manter a harmonia dos elementos dentro da página e prender a atenção do usuário.

Em geral as cores claras e quentes elevam e expandem, por isso, no passado era comum casas com o teto pintado de azul e paredes amarelas, a sensação que passava era de mais espaço. Por exemplo, nunca se deve pintar um teto de preto ou roxo, essas cores passariam a sensação de opressão e clausura.

Visibilidade
Amarelo e Azul são as cores que melhor se lê á distância, o contraste preto-amarelo vê se desde longe, no contraste preto-branco têm um valor neutro, o contraste de vermelho-verde é o que menos se percebe.

Em geral os elementos gráficos escuros sobre fundo claro se percebem melhor que o contrário.


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        Noção de quadricromia

O termo Quadricromia refere-se comumente ao processo de impressão que emprega o sistema CMYK para reproduzir uma gama variada de cores a partir de quatro cores básicas. Teoricamente falando, os pigmentos ciano, magenta e amarelo seriam suficientes para produzir toda a gama cromática esperada. Na prática, porém, por peculiaridades químicas e físicas dos pigmentos, o preto deve ser agregado ao sistema para que a mistura das outras três produza um tom preto puro ou para que a tinta não sature o suporte de impressão nos tons mais escuros.
 Meio-tom
As cores usadas na impressão são semi-transparentes, de modo que a sobreposição do ciano e do amarelo, produzam o verde, por exemplo. Entretanto, para a variar a quantidade de tinta transferida para o papel é necessário um recurso denominado meio tom. 
Meio tom é a transformação das massas de cores em malhas de minúsculos pontos correspondentes a cada uma das quatro cores. Sem estes pontos, cada cor primária seria apresentada como uma massa densa e uniforme de cor.

Lineatura

Originalmente, as telas de meio-tom eram produzidas através de linhas paralelas marcadas em duas lâminas de vidro, coladas em ângulo reto. Cada cor então atravessava essas lâminas, produzindo uma imagem em alto contraste de pontos que variavam de tamanho de acordo com a maior ou menor incidência de luz proporcionada pela imagem original. 

Ganho de ponto

A medida de quanto um ponto de tinta se espalha e aumenta em função das características do papel é denominada ganho de ponto. É uma ocorrência que deve ser levada em consideração durante o preparo das retículas de impressão. O ganho de ponto é maior quanto mais absorvente for o papel.


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        Círculo cromáticas

A cor é relacionada com os diferentes comprimento de onda do espectro eletromagnético. São percebidas pelas pessoas, em faixa específica (zona do visível), e por alguns animais através dos órgãos de visão, como uma sensação que nos permite diferenciar os objetos do espaço com maior precisão. Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores primárias (verde, azul e vermelho), enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris

As cores primárias de luz são as mesmas secundárias de pigmento, tal como as secundárias de luz são as primárias de pigmento. As cores primárias de pigmento combinadas duas a duas, na mesma proporção, geram o seguinte resultado:

§  Magenta + amarelo = vermelho
§  Amarelo + ciano = verde
§  Ciano + magenta = azul-cobalto

Focos de luz primária combinados dois a dois geram o seguinte resultado:

§  Azul-cobalto + vermelho = magenta
§  Vermelho + verde = amarela
§  Verde + azul-cobalto = ciano.

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4. Equipamentos de Iluminação.

               Esquemas de Luz


A técnica de iluminação deve ser um instrumento totalmente sob o controle do fotógrafo, por isso se transforma em um recurso criativo, e não em uma parede para a nossa criatividade.

Toda esta informação pode ser rendimento ao nosso controle:

Aplicar técnicas de iluminação de forma inteligente, podemos trabalhar conscientemente os volumes, as linhas, as texturas ou a leveza escuridão, contrastes, e moldar a maioria dos fatores que irá modificar a expressão final de um rosto.



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       Tipos de projetores.

Existem vários tipos de projetores, mas vou dar só exemplos de alguns:

PC;
Fresnel;
Recorte;
Codas ou iodines;
Par;
Folowspot ou seguidor;
Recorte com lira robotizada;
Sombrinha;
Reflector parabólico;
Colméia;
Barn-door;
Snoot. 


PC


Essa lente permite criar focos redondos, sobrepostos, originando a luz geral ou conta a luz. Este projetor possui um carrinho onde fica localizada a lâmpada que desliza para frente ou para trás permitindo que o foco aumente e diminua o tamanho.










- Fresnel


A luz emitida por estes projectores não permite focos tão definidos como o PC mas sim uma luz difusa e encher com fumo. As sombras não são tão duras, e são usados também nos cinemas e na televisão.





- Recorte

Esse projector tem duas lentes e bastantes recursos. Com essas duas lentes, este consegue uma definição melhor de foco e podemos desfocá-lo até ficar próximo do efeito que queremos. Possui quatro facas de corte, acessório que é utilizado para recortar o foco.

Podemos deixá-lo quadrado, rectangular, triangular, etc, de acordo com a imaginação e com a nossa satisfação/necessidade.





- Codas ou iodices.

Estes projectores normalmente são utilizados para iluminar grandes áreas, como por exemplo: jardins ou campos de futebol.
Estes projectores também possuem um papel importante no teatro, pois servem para fazer luzes de ciclo rama, ou seja, para criar ambientes de cores diferentes durante o espectáculo e consoante a dramaturgia e a encenação da peça. 









- Par

Par(nome dado ao projectir) significa Parabolic Aluminised Reflector , ou seja, atrás de toda a lâmpada. Par possui um espelho parabólico como num farol. Existem vários tipos de Par: Par 16, 36, 56 e 64.

O Par 64 é o mais usado em teatro e também muito usado em espectáculos musicais. Conforme a lente que fica ligada junto à lâmpada e ao espelho, o foco pode ser maior ou menor.

Para fazer este foco aumentar ou diminuir, existem vários tipos de lâmpada como por exemplo: cp 60 fechado, cp 61 aberto, cp 62 aberto e cp 64 muito aberto.


- Folowspot ou seguidor

Este projetor possui basicamente as mesmas características de um Recorte, mas possuem uma particularidade, o Folowspot encontra-se em cima de um tripé próprio que fica em qualquer lugar do teatro e serve para seguir as movimentações de um actor em cena.

Estes projectores têm ainda 5 cores disponíveis, que o operador pode mudar de acordo como as indicações que tiver do encenador ou do desenhador da luz do espetáculo.


- Projetor recorte com lira robotizada

lira é a peça que está a segurar o projector e que pode rodar para esquerda ou para a direita, subir ou descer, regular a abertura da focagem, isso tudo com o técnico sentado na cadeira de um teatro, e com um dispositivo para os afinar à distância.  Estes projectores chamam-se robo’s, precisamente porque fazem tudo o que for necessário em termos de afinação, como por exemplo: posição, focagem, mudança de cor, etc.

Estes projectores permitem um trabalho não só muito mais cómodo, como mais eficiente, dado que o tempo que demora afinar um espectáculo com este tipo de projector é incomparavelmente menor.

      Refletores, Difusores, Filtros, Acessórios.

Os filtros são de gelatina, plástico, vidro ou cristal, na maioria das vezes montadas em anéis rosqueáveis na objetiva, ou em anéis elásticos para montar no cilindro liso da objetiva. Filtros circulares são mais comuns, mas uma gama de filtros mais ampla, de dezenas de filtros, é disponibilizada em formato quadrado, para serem encaixados em magazines de porta-filtros "universais".

REFLETORES

Um refletor é um dispositivo ou superfície que reflete luz de volta para sua fonte, com uma dispersão mínima de luz. Um electromagnética frente de onda é reflectida de volta ao longo de um vector que é paralelo ao mas opostas em direção a partir da fonte da onda. O dispositivo ou superfície do ângulo de incidência é maior do que zero. Isto é diferente de um planar espelho , que faz isso apenas se o espelho é exactamente perpendicular à frente da onda, tendo um ângulo de incidência de zero.


DIFUSORES

Um difusor é um dispositivo, geralmente uma superfície (por exemplo, um revestimento), que distribui o som incidente sobre o mesmo, no espaço e no tempo.
Existem basicamente dois tipos de superfícies difusivas:
  • a. não otimizado Eles estão agrupados superfícies com formas aleatórias. Dentro da categoria "otimizado" as emissoras são (estritamente) "numérica" ​​e "número - curva".Otimização que é referido na uniformidade e previsibilidade das dispersões de energia.
  • otimizada. Essas formas derivadas de sequências numéricas com espectros plana a frequências (MLS, resíduos quadráticos, etc.) Deve notar-se que o difusor tradicional chamado "policilíndrico" por não espalhando a energia acústica ao longo do tempo, é incluído na classificação de "não-optimizado ".
ACESSÓRIOS

A luz na fotografia é essencial, não só para que o processo aconteça, como também para criar climas, volumes e texturas. Na luz natural, o horário definirá a inclinação dos raios luminosos em relação ao objeto fotografado e dela resultará um determinado efeito. Com a iluminação artificial de um estúdio fotográfico, o efeito desejado dependerá do posicionamento das diversas fontes de luz e do equilíbrio entre elas. 


Tochas eletrônicas (flashes).

Usos de filtros em fotografia

Filtros fotográficos podem ser classificados pelos seus usos:

§  Transparente e Ultravioleta
§  Correção de Cor
§  Subtração de Cor
§  Aumento de Contraste
§  Infravermelho
§  Densidade Neutra
§  Polarizador

§  Efeitos Especiais, de vários tipos, incluindo:
§  Gradientes
§  Suavização
§  Tonalidade Sépia

Finalidade dos filtros

A finalidade básica dos filtros fotográficos é a de filtrar a luz adequando-a às características do filme ou sensor de imagem. Algumas poucas situações exigem o filtro.

§  fotografia a altas altitudes (dois mil metros ou mais);
§  fotografia à sombra tirada ao meio-dia;
§  fotografia à contra-luz com sol baixo;
§  presença de reflexos indesejáveis (na superfície da água, de uma vitrine).

3. A adição na Luz

    A temperatura da cor

A definição de Temperatura de cor está baseada na relação entre a temperatura de um material hipotético e estandardizada conhecido por corpo negro radiador, e a distribuição de energia da sua luz emitida à medida que a temperatura deste corpo negro é elevada do zero absoluto até temperaturas cada vez mais elevadas.

Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim a tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente. Luz com tonalidade de cor mais suave torna-se mais aconchegante e relaxante, luz mais clara mais estimulante.

EXEMPLO:

Uma lâmpada de temperatura de cor de 2.700 K tem tonalidade suave, já uma outra de 6.500 K tem tonalidade clara.
O ideal em uma residência é variar entre 2.700 K e 5.000 K, conforme o ambiente a ser iluminado. Já para trabalhos com edição de imagens deve se buscar uma iluminação de 5.600 K (equivalente a luz natural), isentando-se assim do risco de a iluminação influenciar o resultado final.

Em fotografia, balanço de cores ou balanço do branco se refere aos ajustes que são efetuados pelo fotógrafo ou pela câmara fotográfica para se obter imagens com fidelidade de cores próxima àquelas que os objetos apresentam sob iluminação ideal. percepção da visão humana faz com que enxerguemos um papel branco em sua cor natural sob diferentes condições de iluminação.

      A Luz Artificial



Designa toda e qualquer fonte luz produzida pelo homem, como os refletores de luz contínua empregados no cinema ou na televisão, os flashes eletrônicos utilizados pelos fotógrafos ou até mesmo as prosaicas lâmpadas frias ou incandescentes que iluminam os ambientes domésticos, de trabalho, ou de lazer, como residências, escritórios, teatros ou estádios de futebol, por exemplo.


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       A Luz Natural.

Proveniente do sol, direta ou dispersa pelas nuvens, é muito utilizada na tomada das imagens em vídeo. Entre os problemas que podem surgir na utilização desta fonte de luz podemos contar os seguintes:

1.- Uma certa imprevisibilidade em quanto ao carácter da luz solar. O céu com nuvens produzem uma luz difusa e dispersa enquanto o sol ao meio dia produzirá uma luz dura e com fortes contrastes.

2.- Mudança rápida na temperatura de cor ao longo do dia, o que origina reproduções cromáticas incorretas.

3.- A constante mudança da direção da luz que acaba por afetar a situação das sombras n os objetos imóveis.

4.- A diferença da duração da luz diurna no inverno e no verão.

5.- A distinta angulação do sol em relação à terra segundo as estações do ano.

6.- A necessidade de recorrer à utilização de superfícies pouco refletoras que ajudem a diminuir o contraste entre luzes e sombras.

7.- Ter de recorrer a fontes de iluminação artificial para corrigir os efeitos da luz natural ou para criar efeitos, provocando algumas incompatibilidades que obrigam a utilização de filtros nos projetores de iluminação.

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       RGB

RGB é a abreviatura do sistema de cores aditivas formado por vermelho, verde e azul. O propósito principal do sistema RGB é a reprodução de cores em dispositivos eletrônicos como monitores de TV e computador, "datashows", scanners e câmaras digitais, assim como na fotografia tradicional.

Representação Numérica

Uma cor no modelo de cores RGB pode ser descrita pela indicação da quantidade de vermelho, verde e azul que contém. Cada uma pode variar entre o mínimo (completamente escuro) e máximo (completamente intenso). 

Assim, o vermelho completamente intenso é representado por 255, 0, 0, e outras cores são representadas pelos seguintes:

§  Branco - RGB(255,255,255)
§  Azul - RGB(0,0,255)
§  Vermelho - RGB(255,0,0)
§  Verde - RGB(0,255,0)
§  Amarelo - RGB(255,255,0)
§  Magenta - RGB(255,0,255)
§  Ciano - RGB(0,255,255)
§  Preto - RGB(0,0,0)


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2. A Matéria e a Luz.


      A Difusão da Luz.



O conteúdo energético da luz é inversamente proporcional ao comprimento de onda, de tal forma que a luz violeta de = 380 nm é bem mais energética do que a luz vermelha de = 700 nm. Quando isso acontece, as moléculas absorventes passam do estado fundamental (estado energético mais baixo) para o estado excitado (estado energético mais alto). Contudo, a duração do estado excitado normalmente é breve, e a molécula retorna ao estado fundamental após aproximadamente 10-8 segundos. 


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     A absorção da Luz.

A absorção da luz consiste na diminuição da energia de uma radiação, neste caso a luz, na sua passagem através da matéria, isto é, uma acumulação na matéria de parte da energia proveniente de radiações luminosas. A energia cedida transforma-se noutras formas de energia, em geral, em energia calorífica. Nalguns casos (fenómeno da fluorescência) os corpos irradiam, sob a forma de radiação de maior comprimento de onda, parte da energia absorvida.

A absorção ocorre sempre. Quando a luz atinge uma superfície parte da energia luminosa fica retida nela sendo transformada em outro tipo de energia, como por exemplo:

Energia eletrônica, Energia atômica, Energia molecular ou até mesmo corrente elétrica. Quanto maior for o poder refletor ou refrator de uma superfície, menor será seu poder absorvedor, mesmo assim, a absorção é inevitável.


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      A Reflexão da Luz.


Consiste no retorno da energia incidente em direção à região de onde ela é oriunda, após entrar em contato com uma superfície refletora. A energia pode tanto estar manifestada na forma de ondas como transmitida através de partículas.

A reflexão difere da refração porque nesta segunda, ocorre alteração nas características do meio por onde passa a onda.


Leis da Reflexão

A reflexão pode ser explicada totalmente com base em apenas duas leis, de cunho geral. Para enunciá-las, é preciso antes definir alguns conceitos:

§  normal é a semi reta perpendicular a superfície refletora.
§  Ângulo de incidência é o ângulo formado entre o feixe de luz que incide sobre o
objeto e a normal.
§  Ângulo de reflexão é o ângulo que a direção de um feixe de luz refletida faz com a
normal.

Temos duas leis da reflexão expressas da seguinte maneira:

§  O raio incidente, a reta normal e o raio refletido são complanares, ou seja
estão no mesmo plano.

§  O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.

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         A refração da luz.
Refração, de um modo simplificado, é a passagem da luz por meios com diferentes índices de refração. A refração modifica a velocidade da luz, mesmo que a direção permaneça a mesma (caso a luz incida perpendicularmente à superfície).

A primeira lei da Refração

O raio incidente, o raio refratado e a normal, no ponto de incidência, estão contidos num mesmo plano.

A segunda lei da Refração

Os senos dos ângulos de incidência e refração são diretamente proporcionais às velocidades da onda nos respetivos meios.

       A incidência da Luz.



Imaginemos que a incidência da luz da luz é perpendicular a uma superfície cristalina anisotrópica, isto é, o ângulo de incidência i é igual a zero. Aqui os índices de refração que irão estar associados a um raio de luz vão ser aqueles perpendiculares à direção pelo qual se irão propagar.

Para uma normal incidência de um raio de luz numa secção qualquer irão aparecer dois novos raios de luz que terão direções paralelas. Estes dois novos raios estarão contidos nos planos que as retas e as direções de propagação irão definir. As suas direções de propagação vão ser aquelas que os raios definirem numa determinada situação.

Se o raio de luz estiver polarizado os raios de incidência refratados dependerão da direção de polarização da luz.

1. A Luz e o seu comportamento físico.

  A Frequência da Luz.

A luz é um movimento ondulatório que possui frequências muito altas (cerca
de 1014 hertz) e cada cor que compõe a luz branca possui uma frequência
diferente.

Numa experiência podemos ver:
A cor de um feixe de luz monocromático não se altera quando ela passa de um meio transparente para outro. O que ocorre é que quando o feixe de luz passa de um meio para outro, tanto o comprimento de onda quanto a velocidade tem os seus valores alterados, mas a frequência não se altera e, portanto, permanece sempre a mesma. É por este motivo que se recomenda que um feixe de luz seja caracterizado pela sua frequência e não por seu comprimento de onda ou velocidade com que se propaga.


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      A propagação da luz.

A luz se propaga em linha reta e em todas as direções, em qualquer meio homogêneo e transparente.Chama-se raio luminoso a linha que indica a direção de propagação da luz.

A luz é uma onda eletromagnética, cujo comprimento de onda se inclui num determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela sensível. Trata-se, de outro modo, de uma radiação eletromagnética que se situa entre a radiação infravermelha e a radiação ultravioleta. As três grandezas físicas básicas da luz são herdadas das grandezas de toda e qualquer onda eletromagnética: intensidade (ou amplitude), frequência e polarização (ângulo de vibração). No caso específico da luz, a intensidade se identifica com o brilho e a frequência com a cor.


- Meio transparente.



Um meio é dito transparente quando ele permite a propagação regular da luz. Ou seja, um objeto colocado atrás dele pode ser percebido com detalhes, com nitidez. Por exemplo, papel celofane, vidro, ar, etc.

- Meio translúcido.


Um meio é dito translúcido quando a propagação da luz ocorre de forma irregular, ou seja, eles são meios intermediários. Por exemplo, papel vegetal, vidro fosco, etc. Nesse tipo de meio ótico, o observador não consegue enxergar com nitidez o objeto através do meio.

- Meio opaco.


É o meio ótico que não permite a propagação da luz. Por exemplo, madeira, placa metálica, tijolo, etc. Nesse tipo de meio o observador não consegue enxergar o objeto através do meio.


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    Energia Electromagnetismo.

O campo magnético é resultado do movimento de cargas elétricas, ou seja, é resultado de corrente elétrica. O campo magnético pode resultar em uma força eletromagnética quando associada a ímãs.

A força eletromagnética tem a ver com praticamente todos os fenômenos físicos que se encontram no cotidiano, com exceção da gravidade. Isso porque as interações entre os átomos são regidas pelo eletromagnetismo, já que são compostos por protões e eletrões, ou seja, por cargas elétricas. Do mesmo modo as forças eletromagnéticas interferem nas relações intermoleculares, ou seja, entre nós e quaisquer outros objetos. Assim podem-se incluir fenômenos químicos e biológicos como consequência do electromagnetismo.

O electromagnetismo clássico.
O cientista William Gilbert propôs que a eletricidade e o magnetismo, apesar de ambos causarem efeitos de atração e repulsão, seriam efeitos distintos. A teoria do electromagnetismo foi desenvolvida por vários físicos durante o século XIX, culminando finalmente no trabalho de James Clerk Maxwell, o qual unificou as pesquisas anteriores em uma única teoria e descobriu a natureza eletromagnética da luz. No electromagnetismo clássico, o campo eletromagnético obedece a uma série de equações conhecidas como equações de Maxwell, e a força eletromagnética pela Lei de Lorentz.


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